Comemoração dos aniversários do Site Alma de Poeta e do Sardenberg
Agosto de 2005

 

 

 

Hoje, nessa décima quinta atualização, quero prestar meus agradecimentos a todos aqueles, que de forma direta ou indireta deixaram suas mensagens no nosso site ALMA DE POETA por ocasião da passagem do seu primeiro ano de vida.

Senti-me na mesma situação relatada por minha irmã Lucinha na página da família. Nunca deletei tanto texto na minha vida. Escrevi um monte. Mas não gostei de nenhum, nem mesmo desse que resolvi encaminhar.

Tenho, por dever e gratidão agradecer aos meus queridos amigos que, de uma forma tão querida, souberam profundamente tocar nesse coração um pouco despreparado para emoções tão fortes.

A verdade é que conspiraram contra mim. Nunca em minha vida tinha experimentado uma surpresa tão surpreendente! Perdoe-me à redundância, mas essa é a única expressão que encontrei para manifestar esse prazer tão inesperado.

Em momento algum desconfiei desse complô montado pela minha querida amiga e extraordinária profissional Rita Bello.

Dizem que os mineiros trabalham em silêncio. Concordo plenamente e já sabia disso. Convivo muito com esse maravilhoso povo. A minha irmã Thetê reside em Coronel Fabriciano/MG e já me deu sete sobrinhos (duas filhas e cinco netos), portanto conheço bastante essa gente das Minas Gerais.

As mineiras, entretanto, dão um banho nos mineiros. Trabalham em mistério, em segredo absoluto, são mudas e nem sobre confissão dão qualquer dica que a gente possa imaginar que algo esteja acontecendo.

Geralmente atualizo minhas correspondências durante a noite e só deixo o pc depois de respondidos todos os e-mails e visitas feitas ao site.

Antes de desligar o aparelho acessei à página inicial para entrar no livro de visitas. Quando fiz isso observei um link novo: - Alma de Poeta – Ano 1 -. Imediatamente cliquei o link e aí vocês podem imaginar o resto...

Seis páginas novas (Familiares – Alma de Poeta – Ano 1 – Acrósticos – Mensagens – Poesias – Presentes). Fiquei confuso, queria abrir todas ao mesmo tempo. Não sabia qual presente abrir primeiro. Fiquei igual à criança em dia de aniversário ou como dizem aqui no Estado do Rio de Janeiro “Igual a pinto no lixo”.

Em poucas ocasiões, durante toda a minha vida, havia experimentado essa sensação tão grande. Esse momento jamais esquecerei, pois nunca poderia imaginar que um dia pudesse receber tanto carinho num só momento.

Hoje, junto com a atualização de setembro, senti-me na obrigação de fazer quatro agradecimentos imprescindíveis:

O primeiro, quero dirigir ao nosso bom DEUS por todas as dádivas que nos são oferecidas diariamente, nas quais incluo o carinho que tenho recebido de todos vocês.

O segundo agradecimento quero dirigir a minha querida amiga Rita Bello, mentora intelectual dessa maravilhosa surpresa, que só quem experimenta pode aquilatar. A ela a minha mais terna gratidão e respeito. O site Alma de Poeta já teria valido a pena só em poder conhecer criatura tão maravilhosa e profissional tão dedicada. A sua entrega é um exemplo a ser seguido por todos nós. Dificilmente terei oportunidade de conhecer uma profissional tão dedicada e responsável. O site Alma de Poeta sem o seu trabalho magnífico jamais seria o mesmo.

Em terceiro lugar quero agradecer aos meus amigos virtuais. Essas pessoas maravilhosas que encontrei por esse mundo afora e com quem convivo no dia-a-dia, participando reciprocamente dos momentos de tristezas e alegrias.
Exemplos de fraternidade, acolhida, respeito, ética, amor ao próximo e acima de tudo a fé inabalável em Deus, a QUEM dou graças por ter - me permitido conhecê-los mesmo morando aqui em São Fidélis, minha “cidade Poema”, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Esses meus amigos jamais serão esquecidos e já os considero parte integrante de minha família. Para vocês “Aquele Abraço”.

Finalmente quero agradecer aos meus irmãos e primos que deixaram as suas mensagens de carinho.

Ainda bem que a Rita Bello não tinha o e – mail da turma toda. Assim fui poupado um pouco.

A Thete foi bastante elegante no seu comentário. Quando iniciei a leitura do seu texto fiquei gelado, com medo que ela passasse para vocês um segredo de minha infância que só nós da família temos conhecimento.

A mensagem da Thete deixou-me feliz, pois ela ratificou todo o nosso sentimento pelas coisas do passado. Pelo campanário, canarinho – da – terra, curió etc.

O José Geraldo (Laudinho) aquele irmão maravilhoso, completamente diferente de mim! O que tenho de agitado tem ele de calmo. Uma pessoa muito querida e muito sensível. Também fiquei com receio que ele contasse aquela história da Praça Getúlio Vargas. Daquela que quase morri de tanto apanhar rsrsrs... (espero que nenhum de vocês da net conheçam o Laudinho e os primos Renato e Marcos pessoalmente, eu estaria lascado – eles participaram desse episódio em que apanhei que nem burro).

A Maria Paulina, a única irmã que mora aqui em São Fidélis, casada com o grande poeta Pedro Emílio, que tem algumas poesias no nosso site, me deixou com nó na garganta. Paulina é aquela irmã muito especial. Uma pessoa maravilhosa e que chora a toa. Se ligarem para ela convidando para uma festa ela chora, se a gente comunica um óbito chora também. Ela viu a homenagem aqui em casa no dia do meu aniversário, vocês podem calcular a choradeira...

Quando li a mensagem dela e ela citou a Diana, nossa cadela, fiquei arrepiado... Pensei que ela fosse contar à história que a Thete deixou passar...

A Lucinha, minha irmã caçula, descreveu com muita precisão a nossa história. Essa irmã terminou o segundo grau junto comigo, muito embora eu seja um pouco mais moço rsrsrs. Ela fez o curso normal e eu fiz o curso comercial, aqui em São Fidélis. Participamos da mesma turma, tive uma vivência maior com ela. Trabalha na UPPE e é apresentadora de programa de TV. É a única irmã artista que tenho rsrsrs. E a Paulina queria ser artista do circo do Sinhô e não foi, assim como o meu pai queria que eu fosse veterinário e não fui...Em compensação o Matheuzinho é! Substituiu o pai que é advogado e assim atendeu indiretamente à vontade do avô.

Aos primos Helô, Rita Maria / Carlos Orlando, Bernadete / Fernando, Tércio e Bernadete (esses últimos primos agregados rsrsrsrssr), por coincidência ficaram na página da família, já que são realmente grandes amigos  nossos, especialmente da Rita Maria e Carlos Orlando, que tiveram a felicidade de trazê-los para o nosso convívio.

Se eu tivesse participado da surpresa teria colocado na página da família o meu grande amigo A.A.de Assis, pois tive um tio (Aloysio) que foi casado com uma irmã dele, tia Maria da Glória. Os dois já são falecidos. Meus queridos primos Bernadete e Marcos são sobrinhos do Assis, portanto o nosso A.A. de Assis além de ser fidelense é meu tio por tabela (agregado mais é...)!

Heloisa me fez um lindo poema que realmente me deixou emocionado. Narrou, com um carinho todo especial, a nossa vida em Ipuca. Os banhos de rio no nosso Paraíba do Sul, as peladas nos areais, enfim descreveu com magnitude a nossa infância tão querida na nossa Vila, onde aprendemos a ser felizes sob a proteção de São Fidélis de Sigmaringa, São Sebastião, nossos anjos da guarda que tiveram muito trabalho e o olhar atento da nossa Vovó Zizi e dos tios amados.

Só não fiquei muito feliz porque a Heloisa revelou para os meus amigos que fui o palhaço do nosso circo. Que bom Heloisa você ter recordado tantas coisas boas que ainda guardamos no peito!

Rita Maria e Carlos Orlando bem como Bernadete e Fernando, quatro primos maravilhosos, também trouxeram suas palavras amigas, de carinho, de amor e de irmãos. Não esquecerei esse gesto, fico devendo mais esta.

Meu sobrinho Rafa não pode deixar de ser mencionado, pois fez questão de participar dessa homenagem assim que soube pela mãe Lucinha. Obrigado Rafa, valeu... Um beijo.

A sobrinha Thais, mesmo depois da surpresa, fez questão de deixar também o seu recado. Tive que permitir, pois é uma sobrinha muito querida.

Finalmente quero agradecer a minha esposa Marlene e meus filhos Matheus / Hariani e Andrezza / Júlio.

Ninguém melhor do que vocês da família para saber o carinho que dedico a esse espaço virtual. Ninguém melhor do que vocês para passar para os meus amigos o testemunho de respeito, carinho, admiração que tenho por cada um deles. Só vocês podem revelar quantas noites fiquei diante do computador para responder todos os e – mails e todas as visitas ao nosso site. Quantas poesias rascunhadas foram lidas para vocês em voz alta, esperando o aceno positivo e torcendo por sua aprovação.

Para minha esposa Marlene o meu carinho especial e o agradecimento por compreender o quanto esse espaço é importante para minha vida. Aqui eu posso sonhar com um mundo mais justo, mas fraterno e mais amigo. Posso estender a minha solidariedade para além de nossas fronteiras. Posso sair da minha pequena São Fidélis “Cidade Poema” e abraçar tantos amigos queridos através dos nossos e-mails, dos nossos poemas e dos nossos sonhos.

Hoje, depois de um ano, já poderia escrever um livro sobre lindas histórias de vida que aprendi aqui. Quem sabe isso acontece um dia?

Para minha esposa Marlene, mãe dos meus filhos Matheus e Andrezza transcrevo, abaixo, esse poema que fiz para ela no Dia dos Namorados do ano de 2003.

Brisa

Você é meu sopro de vida,
brisa terna e envolvente -
aragem leve e sentida
roçando no corpo da gente!

É a cascata escondida,
sussurrando bem baixinho,
dando o adeus da despedida
ao correr pelo caminho!

É do campo a relva verde
toda coalhada de flor,
que mata a fome e a sede
do tão frágil Beija Flor!

É a luz do sol poente
escondendo na montanha...
deixando saudade na gente,
mesmo antes que se ponha!

você é o céu estrelado
em noite de lua cheia...
é o amor mais amado,
é fogo que incendeia!

É, então, tudo afinal:
princípio, meio e fim,
o mundo pleno e total
guardado dentro de mim!

Para todos vocês minha eterna gratidão, pedindo a DEUS que nos dê saúde para que no ano que vem o encontro aqui em São Fidélis seja uma realidade.

Aquele abraço