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REUNIÃO EM
JUIZ DE FORA DO SITE ALMA DE
POETA
Uma semana
passada do encontro estou a me
perguntar:
Valeu a pena?
No aeroporto ao chegar dois
belos sorrisos a me esperar.
Portal de entrada do local
encantado
Exuberante buganvília roxa com
candentes cachos a me festejar
Entrando no quarto no qual, por
três dias, iria me hospedar,
No canto direito da janela,
aninhada, uma sabiá altaneira
estava a chocar.
Já dentro do quarto cartão com
belo texto receptivo de grande
expressão;
Rosas amarelas, festa nos meus
olhos a provocarem.
Próximo passo caminhar até o
varandão.
Brancos bancos formando roda.
Conto-me, contam-se a mim e
entre si.
Histórias enriquecidas de vidas
Vívidas, vividas, vivendo,
sendo, num momento sublime de
ser.
Coquetéis fazem bailar as
mentes, coração bate forte no
captar emoções.
Após bom tempo, almoço simples
como convinha para almas
sedentas de ser.
Depois descanso, volta ao
quarto, sabiá aninhado
continuando a me aguardar;
Quieta, mansa, em seu
aconchegante ninho a ficar, no
mesmo lugar.
Noite, coquetel e mais almas a
encontrar para segredos, com
carinho, desvendar.
Novamente, continuar
contando-me, ouvir contarem-se.
Viola a cantar, noite a sonhar,
espíritos em outros espíritos,
aos poucos a se aninhar.
Sobressalto!... Do nada surge
com sua engraçada auxiliar, um
mágico;
Espetáculo de truques e
disfarçadas farsas.
Estou no ponto para representar
a primeira estrofe da Canção do
Exílio
Dirijo-me a um canto. Todos me
dirigem o olhar e num
indisfarçável êxtase
Ponho-me a recitar variações de
engraçada performance.
Noite continua a fervilhar e
logo chega a coitada da leitoa!
Pururucada, já do encontro
jocosa tradição, mineiramente
animando a festa.
Pelas três horas da manhã,
embevecido com tudo e com todos,
Ao aconchego do meu quarto
volto; talvez por saudades da
familiar sabiá.
Acordo primeiro que todos, em
torno das seis horas da matina.
Banho tomado, para o corpo
reanimar, saio pelos espaços a
passear.
Lenta e suavemente vou
descobrindo os encantos do
lugar.
Campos de futebol, piscinas,
lagos com patos gansos e
marrecos,
Galinhas-d`angola a ciscar e
seus tô-fracos, em coro, soando
no límpido ar.
Pássaros, muitos, a encher com
todos os seus cantos a mata, que
cerca o vale.
Lagos com nenúfares a
desabrochar encantadas flores;
Alamedas multicores, pessoas a
passar cada qual com seu bom dia
no olhar.
Logo transformado em palavras de
amistoso cumprimentar.
Encontro os primeiros que se
dirigem para o café da manhã;
Entroso-me no grupo e saboreio,
em conjunto com os outros, o
lauto banquete matinal.
Continuam, sem que se esgote o
revelar-me, o revelarem-se.
Fotos, muitas fotos, documentos
para na posteridade recordar o
de tanto amar.
Volta à pousada; sabiá, já
íntimo de mim, deixa-me bem
perto chegar.
Combinações para o almoço. Quem
vai no carro de quem e com quem?
Para o restaurante de típica
comida mineira, um pouco
distante, à beira da estrada.
Fartura, mais fotos, paisagem a
penetrar pelo olhar e a todos
tanto excitar,
Que o falar de cada um, paralelo
ao outro, torna difícil aos
ouvidos captarem.
Volta ao final do almoço,
novamente descansar, saudades do
já agora "meu" sabiá.
Noite, farto coquetel se repete,
novas brincadeiras e, para o
dito "amigo oculto"
Já desvendado e não mais
desconhecido, quadrinha tem cada
um a recitar.
Sorteio de brindes, merecidas
homenagens a destaques
presentes, declamações a rolar.
Sem que soubessem novo presente
me deram.
O anúncio de que, em breve,
receberemos, imaginem o quê?
Sementes da minha árvore
preferida. Qual é você já vai
saber!
O ipê.
Noite adentro se aquietando,
grupos se juntando,
aconchegando-se.
Alguns já se retirando para o
merecido descanso.
Espere-me mais um pouquinho
sabiá, ouço um perfeito
sonetista a ciciar seus versos.
Todos já se vão para em seus
sonos deixarem-se embalar por
sonhos.
Pela manhã, repete-se o lauto
café. Nos olhos de cada um já se
revelam saudades!
Está chegando a hora do (com os
olhos marejados recuso-me a
registrar a palavra).
Parodiando Fernando Pessoa agora
posso responder à pergunta
inicial.
Sim! Valeu a pena! Só encontrei
almas que não foram pequenas.
Mauro Lúcio Starling
13 de setembro de 2008
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Sardenberg,
Diz o ditado
popular:
“ Quem semeia ventos colhe
tempestades”.
Eu semeei poesias e colhi
amizades.
Por mais que eu quisesse me
expressar sobre o Encontro
propiciado pelo quarto
aniversário do Site Alma de
Poeta, (www.sardenbergpoesias.com.br),
não teria palavras. Me detenho
apenas a agradecer a
hospitalidade dos anfitriões,
Antonio Manoel de Abreu
Sardenberg e sua gentilíssima
esposa Marlene . A querida
Rita Bello, que com seu
magnífico trabalho, dá o
colorido especial ao Site, bem
como, sua distinta família, que
com uma alegria contagiante,
deram ao nosso encontro um clima
descontraído.
Agradeço a querida Margot, pela
oportunidade que nos deu, à
minha amiga Carmen e eu ,
conhecer sua bela cidade.
Gostaria também, de me dirigir a
cada um dos participantes, mas
teria que me estender muito.
Então, em resumo, deixo meus
agradecimentos a todos, pelo
carinho, pela atenção e por
tornar real nossa amizade
virtual.
Até o próximo encontro, se Deus
quiser!
Hilda Persiani de Oliveira
Curitiba, 12 de setembro de 2008
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Oi Rita e
Sardenberg
Dizem que a vida é feita de
momentos e somos felizes quando
sabemos aproveitar os bons
momentos, principalmente aqueles
que passamos na companhia de
pessoas fantásticas e ao mesmo
tempo comuns..É disso que o
mundo está precisando,
sinceridade, amizade e
simplesmente estar junto. Gostei
muito do encontro, fiz novas
amizades e conheci mais um
pedacinho de Minas, Juiz de
Fora.
Gostei muito da proposta sobre o
meio ambiente, cuidar da nossa
Terra é uma obrigação, pelo que
ela nos dá...
Agradeço muito os presentes que
recebi, na forma de livro, CD, e
outros mais.
Parabéns pela organização e
pelas pessoas maravilhosas que
vocês souberam congregar. Para
mim foi uma honra e dias
inesquecíveis.
Muito obrigada.
Abraços e saudades
Carmen Wachowicz
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Sardenberg e Rita
Bello
Hoje está fazendo
uma semana que nos reunindo em
Juiz de Fora, para o nosso
encontrinho....Meus amigos
Paulinho e Laïs Bello tiveram o
carinho de vir me buscar em casa
para então me conduzir até ao
SESC em Juiz de Fora. Já no
caminho falávamos com muita
alegria desse momento gostoso
que é poder rever os amigos e
também conhecer tantas outras
pessoas maravilhosas.
Na sexta-feira à noite tivemos
música ao vivo com o nosso amigo
Luiz Poeta que nos brindou com
um bonito repertório. Também
tivemos o mágico "Mister
M" muito bem interpretado por
Bellinho. Entre as músicas,
poetas declamando lindas
poesias...
O sábado foi gostoso! Já pela
manhã nos encontramos no
refeitório para o farto café da
manhã mineiro. No almoço nem
posso dizer o quanto de comidas
gostosas e variadas tinha.
Fiquei sem saber o que comer de
tantas coisas deliciosas. Foi
muita alegria nesta
confraternização...
À noite o jantar foi no SESC.
Tudo estava muito bem preparado,
e acompanhavam muito carinho,
amor e energia
positiva....Fizemos a
brincadeira do amigo oculto, e o
presente era uma troca de
trovinhas.
Fui agraciada com a fantástica
trovinha de Margot de Freitas
que dizia o seguinte:
Pele alva como a neve,
Candura e brilho no olhar,
Nos cabelos o dourado de um
trigal...
Darbelly, um camafeu para
encantar!
Obrigada a todos,
Hilda Darbelly
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Reunião do Site
Alma de Poeta em Juiz de Fora -
set/2008
Juiz de Fora
novamente foi cenário de um
grande acontecimento poético.
Recepcionados pelo Sardenberg e
a minha querida e carismática
tia e xará Rita Bello,
desfrutamos de momentos muito
agradáveis.
Durante os tres
dias pudemos perceber em cada
rosto um sorriso de alegria, um
olhar de felicidade. Embalados
pelo violão do Luiz Poeta, um
sarau que nos deu oportunidade
de ouvir cada poeta presente
declamar uma de suas obras.
Todo o evento
transcorreu em altíssimo astral,
e penso que todos uniram-se num
único objetivo: concretizar
amizades que com certeza foram
alicerçadas pela dedicação e
comprometimento fraterno de
Sardenberg, sua esposa Marlene,
Rita Bello e de todos que assim
com eu, tiveram a oportunidade
de participar dessa
confraternização. Já estamos
esperando a próxima!
Parabéns a todos
e meus sinceros agradecimentos
Rita de Cassia Bello de
Carvalho (sobrinha)
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Sardenberg,
Aproveito esse espaço para
agradecer pela reunião
encantadora da qual tive a honra
de participar e que já faz parte
da nossa família. Juiz de Fora
alegrou-se ao receber amigos
ilustres que vieram para
deixá-la mais poética.
A irreverência do Bellinho e a
alegria contagiante da Laïs, não
só descontraíram a reunião como
também contagiaram a todos os
presentes, que embalados pelo
violão e muitas poesias fizeram
a noite ser inesquecível.
Parabéns Sardenberg, parabéns
Rita, vocês fazem desses
encontros a continuação do
merecido sucesso do Site Alma de
Poeta!
Rosa Costa
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Meu irmão
Sardenberg
Quando se fala em
poesia
Eu não fico muito esperta
Mas vesti minha fantasia
E fui pro SESC na certa
E minha alegria eu trazia
Para a Alma do Poeta
Diz um ditado no mundo:
“Cada um dá o que tem”
Eu não rimo, só confundo
Mas... “pinto” como ninguém
Agora tem um porém
Vou tratar de repensar
No próximo ano que vem
Como vou me apresentar!....
Laïs Bello
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Sardenberg,
Mais uma vez você projeta o nome
de Juiz de Fora, realizando o
encontro do Alma de Poeta, nesta
cidade simples, provinciana, mas
de um calor humano enorme, para
receber amigos e visitantes.
Agradecemos a você e a Marlene
por nos proporcionar essa
oportunidade de rever amigos e
fazer outros tantos, que só
conhecíamos de nome e
poesias.
Tudo foi perfeito e em clima de
confraternização e amizade.
Músicas, poesias, e a alegria da
família Bello que tornou o
encontro descontraído, agradável e
com gostinho de saudade.
Fiquei feliz de reencontrar
amigos. Todos indistintamente. Não citarei nomes
porque que num lapso de memória,
poderia esquecer alguém.
Os novos amigos já fazem morada
em meu coração.
Parabéns a você, Marlene, Rita e
a todos os participantes.
Glória Guedes
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Midi: Emoções |
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