Eram belas, eram expressivas,eram fortes.
Eram faces de amor e felicidade.
Como raízes escuras,retas, as vezes rudes.
Levavam, porém, o mistério e o amor para a alma.
Parecia que a alma se transportava
para as raízes.
E o toque era mágico.
Trazia vida, luz, alegria.
Então as raízes, sem cuidados, sem amor,
foram se transformando,
ficando pequenas, fracas, envelhecidas.
Quanto mais fracas,
mais forças possuíam para machucar, magoar, ferir.
Pois não eram mais raízes.
Eram o gelo da lembrança fria que congelava o
coração.
A luz partia lentamente
E a face outrora feliz
ficou seca como a raiz...

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