Terê Penhabe
Quando
cheguei ao sopé de uma montanha,
Sabia ser difícil de escalar,
Propus para o universo, uma barganha,
Que nunca me ocorreu dele negar.
Água limpa, sem nada de artimanha,
Depus o coração naquele altar,
A princípio eu cheguei como a estranha,
Mas nunca tive tempo de enganar.
Fui feliz, mais do que sonhei e queria!
O que vivi, eu terei sempre comigo,
Será meu porto, minha fé e meu abrigo!
Porém, eu me esqueci da profecia...
Que bateu à minha porta, tão cruel,
Veio lembrar-me que amor não é meu troféu!
Tere Penhabe
Todos os direitos reservados à autora
|