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             Iranimel 
            Sorocaba - SP     
            Oh! DelírioQue me atropela!
 Ah! Se ao menos teu nome
 Ouvir pudera. . .
 
 Meu sonoro passarinho,
 Rompe os ares à procura dele,
 Voa até que encontres
 A porta da casa dele;
 
 E se por tão pouco
 O teu cantar desatas,
 Ah! Dá-me atenção, pois
 Esta paixão me mata!
 
 Se acaso o encontrares,
 Dize que sou eu quem te manda,
 Se quiseres ser piedoso,
 Pinta-lhe a minha aflição!
 
 E se lágrimas
 Na face dele rolar,
 Uma delas traze sob as penas,
 Quero, de lembrança, guardar.
 
 Dize-lhe que o quero tanto,
 Que desejo enxugar-lhe o pranto!
 Dize-lhe, também, que
 
 No tronco da árvore
 Que viçosa vi,
 Quis gravar “AMOR”
 Mas foi seu nome que escrevi.
     
             
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