Iranimel
Sobre as asas finas de uma borboleta,
Versos de amor eu escrevi;
Pedi-lhe por favor, que voasse,
Levando meus dizeres a ti!
E a música misteriosa
Dos seus delicados movimentos,
Fez-me temer por um momento,
Vendo meus versos flutuar...
Trêmula de emoção por minha coragem,
Mordi meus lábios e corei ao pensar,
Enquanto via suas asas frágeis, serenas,
Desaparecendo entre açucenas...
Ah! O que pensarás tu de mim, ao ler
As palavras nas quais te faço saber
Que vives dentro do meu peito, e
Que em mim só morrerás quando eu morrer?
Iranimel
Todos os direitos reservados à autora
|