Yeda Araujo Pereira



Deixei de ser lânguida lagarta
A deslizar nos galhos dos hibiscos...

Por um tempo...
Sou agora borboleta!

Sou alma livre
Para voar...voar...voar...
Rumo ao infinito!

Descanso em cada flor pelos caminhos...

Retomo meu destino
A cada vez que abro asas coloridas...

Sigo o brilho do sol...
Passeio nos jardins da vida...

Falo aos passarinhos...bem baixinho...
Ninguém me pode ouvir!

Encanto poetas sensitivos...

Poso para telas verdadeiras
Expostas pela mãe natureza,
Por aí...

Sei que sou de efêmera existência...
Mas enquanto possa voar
Serei feliz!


Yeda Araújo Pereira
 

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LIBERDADE