Margot de Freitas Santos
Menino quando te vejo,
Parado naquele sinal,
Em tua face, percebo
Uma alegria que não é real.
Menino quando te vejo,
Com malabares na mão,
Sinto um arrepio e percebo
Como a vida é desigual.
Poucos segundos...
É o tempo que tens
Para tentar convencer,
E míseras moedas recolher!
Quisera poder um dia
Não mais te encontrar ali,
E feliz, seguir sorrindo.
Sonhando! Acreditando!
Que um futuro de esperança
Tenha nascido para ti.
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