Teca Miranda
Ao som dos primeiros acordes
meus olhos molhados se fecham,
no peito as batidas aceleram
das minhas saudades sou refém.
Na noite vestida de brilho e alegoria
na ponta dos pés quero tocar o céu,
liberdade do salto que me faz voar
ao encontro do belo que se fez poesia.
Pelas mãos seguras do bailarino
transponho barreiras, tempo e lugar,
movimento que une mente e corpo
rompendo com as linhas do destino.
Não quero que a música pare.
Não posso ainda despertar.
Antes que o som silencie,
aguardo meu grand finale.
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