Margot de Freitas Santos
Noite...silêncio. A cidade dorme.
Saudades me fazem companhia!
Divago...sublime monólogo,
Falo...escuto...respondo...retruco!
O tempo corre. Não permite paradas.
Mas a memória, essa é minha aliada,
Com ela, posso parar o tempo.
E resgatar as relíquias guardadas.
Minha gangorra! Ah! Que saudade!
Base de ferro cravada no chão.
Correntes fortes levavam-me ao céu
Cobrindo de sonhos o meu coração.
Minh'alma clama o leve balanço.
Brisa suave no rosto sentir.
E no remanso misterioso do vai e vem,
De novo sonhar! De novo sorrir!
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