Teca Miranda
Juiz de Fora - MG
Oh, clarão da lua!
Por meu olhar banhado a prata
em gotas de cristal translúcido,
úmidas notas dessa triste sonata
marcam a dor do amor subtraído.
Oh, clarão da lua!
Que a tantos brilha de felicidade,
na escuridão de almas sofridas
é você, ó lua, que sente saudade
e por sua intensa luz é iludida.
Oh, clarão da lua!
Em sua solidão permanece serena,
enigmática e indiferente às dores
continua em pobres almas terrenas
inspirando amores e desamores.
Todos os direitos reservados ao autor
|