Nas mãos do leito
Desce suave o rio.
Sussurra num jeito
brisa
Nas copas das
árvores centenárias.
Segue solene.
Teclas agudas,
rotundas, disformes
Das submersas
falésias
ancestrais...
Cortam-se as águas,
Dilaceram-se,
entrelaçam – se:
Murmúrios
polissonoros
freqüentes!
Elevam-se,
embaraçam-se em
tranças louras e
disformes!
Seguem suaves e
brandas
Os cabelos longos e
serenos
Das águas milenares
Penetrando o oceano.
( até quando? )
Poeta de São Fidélis
/ RJ
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Foto AMASardenberg
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