Carmo
Vasconcelos
Todos os Natais tento me conter
Enterrar fundas as recordações
Lágrimas de saudade em mim suster
Vedar na mente antigas emoções
Ofuscando esse tempo que não volta
Espalho cores, iluminações
Visto o pinheiro, fantasia à solta
E invento doces substituições
E nada falta na alegre aparência
Dos risos e cantares em convivência
No cenário da infância imitado
E lá... Do presépio iluminado
Os olhos do Menino em complacência
Adoçam-me as saudades do passado
Carmo Vasconcelos
Todos os direitos reservados à autora
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Lisboa/Portugal
Livro de Visitas
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