Quando o homem deixa de sonhar e perde a
esperança, a vida perde o sentido e deixa de
existir. O sonho e a esperança são alimentos
que impulsionam a vida e é através dessa
força motriz que a humanidade caminha sempre
e sempre em busca da realização de suas
inspirações e da conquista de dias melhores,
mais humanos, mais fraternos e mais justos.
Estamos vivendo o mês do
advento - a chegada do Natal -. Momento
propício para reflexão profunda e serena.
Momento especial para fazermos o balanço de
nossas vidas. Não o balanço material, mas
sim o balanço espiritual, aquele que
colocamos no DEVER e no HAVER, a
contabilidade de nossa existência, de nosso
comportamento como homem, como filho, como
pai, como irmão e como amigo.
Sabemos que a humanidade anda meio
descrente dos homens, principalmente da
grande maioria dos governantes e dirigentes,
que têm decepcionado, agredido, enxovalhado,
aviltado, vilipendiado e humilhado a
dignidade dos cidadãos que construíram e
ainda constroem, através do seu trabalho e
de sua conduta, a grandeza de um mundo em
que os “poderosos” teimam em destruir, em
leiloar, em barganhar...
Que neste Natal a humanidade possa
compreender que o maior de todos os Homens
nasceu na manjedoura de uma estrebaria e que
Esse mesmo Homem morreu na cruz para
salvação de todos nós, trazendo-nos a luz, a
vida, a fé, a esperança e todos os sonhos do
mundo, para que pudéssemos acreditar sempre
e sempre na redenção da humanidade. Que
todos possamos compreender o verdadeiro
significado da vida, no sentido mais amplo e
profundo, e que a todos nós seja concedido o
direito sagrado de sonhar e de ter esperança
da felicidade plena.
Feliz Natal para todos.
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