

Antonio Manoel Abreu Sardenberg
No velho banco de um jardim florido,
Garimpo n’alma minha inspiração;
Rabisco em preto versos coloridos
Que desabrocham cheios de paixão.

O céu azul capricha no cenário,
A brisa leve sopra de mansinho,
Lá no ipê rosa canta o meu canário
- Meu coração a implorar carinho.

A noite surge, vem render a tarde,
Que já cansada põe-se a cochilar...
Dentro do peito a nostalgia arde.

E cai o dia... vem a longa noite.
Chega a lembrança pra me maltratar,
E a saudade a me sovar com o açoite!

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