Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Na solidão sofrida e tão escura,
Busco a fresta de luz do meu caminho
E, como um garimpeiro, então procuro
O aconchego terno do meu ninho...
Vou tateando pela vida afora,
Ponto-por-ponto, canto-por-cantinho,
E a vida vai rompendo sem demora
Nessa estrada de flores e de espinhos.
Na trajetória eu levo a esperança,
A fé ardente de um homem confiante,
Que tem guardada a força na lembrança.
Resisto forte do espinho toda dor
E, então suporto as pedras do caminho,
Sentindo o aroma da mais linda flor...
Todos os direitos reservados ao autor
|