Antonio Manoel Abreu Sardenberg
No silêncio de minh’ alma,
recolhido em meu canto,
busco a fé que traz a calma
no soluço do meu pranto.
Contemplando o céu azul,
a luz do sol a brilhar,
brisa soprando do sul
vem meu corpo acalentar.
A mata verde que enlaça
todo o topo da colina
dá ao cenário a graça
desta obra tão divina.
Eu que me achava sozinho,
tão tristonho e amargurado,
sentindo o toque de Deus,
vi que em todos dias meus
nunca estive abandonado!
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