Antonio Manoel Abreu Sardenberg

 

 

Sou romeiro, andarilho,
Um garimpeiro do amor;
Ando na trilha do trilho
Cantando o mesmo estribilho.
Com meus versos espanto a dor...
 


Comigo levo a saudade,
Que não consigo deixar,
Pois ela é a própria vida,
Abrigo, minha guarida,
Que faz meu mundo crescer
Nesse constante querer
E nesse eterno sonhar...
 


Na trajetória distante,
Pisando em pedras e espinhos,
Suportando sede e dor,
Muita fadiga e cansaço,
Tento resgatar pra mim
O sonhar que não tem fim
Desse tão sublime amor
Que nasceu daquele abraço...
 

Todos os direitos reservados ao autor