Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Quando nada mais restar
Desse amor que pouco existe,
Não quero mais lamentar,
Muito menos derramar
Uma só lágrima triste.
Guardarei só a lembrança
Da plena felicidade,
No lixo jogo a esperança
Embrulhada na saudade.
Todo tempo que me resta
Vou gastar devagarinho,
E com coração em festa
Procurar nova guarida,
Vou refazer minha vida
Trilhando novos caminhos...
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