![](imagem_estribilho.gif)
![](titulo_estribilho.jpg)
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
São Fidélis "Cidade Poema"
Sol a pino acena a seca
Lá na lagoa o sapo coaxa
Lavrador constrói a cerca
Lavadeira lava a colcha
O lenhador decepa a acha.
Tarde tarda, mas não falha
Noite é feita pra folia
Água fresca está na talha
Peixe que foge da malha
É fisgado um outro dia.
O trem só anda no trilho
Mede-se o alqueire com a trena
Ouro novo tem mais brilho
E estrofe com estribilho
Repete o trecho da cena.
Menina que usa decote
Querendo mostrar o colo
Está mais sujeita ao bote
Quem tem sede vai ao pote
E a presa acaba no solo.
Toda noite sempre encanta
Quando tem lindo luar
Passarinho que não canta
Nunca consegue encantar.
E eu fico aqui no meu canto
Louquinho pra lhe falar:
Deixe-me enxugar o pranto
No calor que vem do encanto
Do fogo do seu olhar...
![](assinatura_estribilho.jpg)
Todos os direitos reservados ao
autor
![](../../novas_imagens/bannersite.jpg)
![](../../novas_imagens/botao_voltar_poesias_e_flores3.jpg)
![](../../images/voltarescuroo.jpg)
![](http://www.sardenbergpoesias.com.br/images/recomendescuro.jpg)
|