Autor: Antonio
Manoel Abreu
Sardenberg
Andei
com pressa pra pegar
o expresso
E quase perco o trem
na estação...
Matei o tempo, sou
um réu confesso,
E minha pena será de
prisão.
Corri na vida como
um desvairado,
Quis carregar o
mundo com a mão.
Hoje entendo como
fui errado,
Como vivi de sonho e
de ilusão!
Andei no trilho sem
errar a trilha,
Trilhei atento
minha direção...
Busquei na reta
todas as partidas
Nunca ousei andar na
contramão!
Mas
nesta vida quem
caminha torto
Às vezes acha que
ainda é certo
Mesmo perdido em
pleno deserto,
Acha seguro o seu
tão frágil porto!
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reservados ao autor
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