Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Seu ventre é solo fecundo
Que gera e abriga a vida,
É paixão sem ter medida
De um sonho realizado,
É aconchego do ninho
Que acolhe com carinho
O amor tão esperado.
Com sua voz acalenta
Com um canto delicado...
No seu peito amamenta
E com amor alimenta
O filho tão desejado!
Com a mão acaricia
Em toque meigo e sublime...
Seu brilhante olhar exprime
Na mais ardente paixão
O amor que também pulsa
No pequeno coração.
A sua boca tem beijo
Mais doce do que o mel,
Em sua prece o desejo
De dar para seu rebento
Um pedacinho do céu.
Na alma toda esperança
De um futuro promissor
Para o filho que gerou
De quem tanto quer o bem:
Que em sua caminhada
Consiga vencer também.
Que os anjos digam amém
E em coro com os arcanjos,
No mais harmonioso arranjo,
Cantem com todo fervor
Um hino de puro amor
Para a santa e amada MÃE!
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