Verão

Pegadas na areia da praia,
Sol gostoso de verão
Espuma beijando a saia
Num toque sutil de paixão...

As mãos firmes vão guiando
Nossos filhos tão amados,
A brisa marota tocando
O seu rosto bronzeado...

Ah... Tempo bom de outrora,
Que passou tão de repente
E me fez lembrar agora
Os verões de antigamente!

Nesse cenário de amor,
De luz, ternura e de paz.
Estava eu registrando
O que já ficou pra trás...
Verões de antigamente,
Que não podem voltar mais!

Amasardenberg
O Rio

Lá da montanha o doce rio desce
Como um filete alvo, cristalino;
Inda é pequeno, frágil e até parece
Ter a candura meiga de um menino.

E corta o vale suave e delicado,
Vai deslizando no leito formoso.
É puro, belo, sem mancha ou pecado,
Vai murmurando um canto tão gostoso.

Em sua margem, a relva verdejante
Vai colorindo todo o caminho
Deixando atrás o berço tão distante...

Oh...rio doce, não merece espinho
E sim afago maternal constante,
Um bem querer repleto de carinho!

Amasardenberg

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