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ALÉM DA PORTA
E, novamente, a rua está deserta,
Outra vez cheguei tarde na janela,
E tudo que passou em frente dela
Não viu que a minha porta estava aberta.
Eu nunca apareci na hora certa...
Mas sei que lá adiante a vida é bela,
Que sempre há uma nova descoberta
Fora do meu pijama de flanela.
E a Voz, que me acompanha e que me fala,
De essa vez não me assusta, só conforta:
"Ânimo José, deixa esta casa! - Anda!"
E eu saio... do meu quarto para a sala,
E decidido vou, além da porta,
Mas volto quando chego na varanda. |
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