|
|
|
Nobreza
A noite ainda está espreguiçando,
A lua dando o adeus da despedida,
O lavrador descalço caminhando
Vai para a luta pesada e sofrida.
Mãos calejadas e semblante triste,
Horizonte lúgubre tão distante...
Esperança pouca (quase inexiste),
Mesmo assim segue ele adiante.
Arando a terra , fertiliza o solo
E com extremo amor lança a semente
Enquanto a amada traz um filho ao colo.
O que será dessa criança pobre,
Neste país injusto e demente
Que não vê neste lavrador um NOBRE?
AMASardenberg |
|